Por: Rodolfo Cirne Amstalden
18/04/08 - 20h45InfoMoney
SÃO PAULO - Depois de uma série de indicadores sobre a economia dos EUA, a agenda para as próximas sessões promete ser relativamente tranqüila. "É uma semana mais calma, sem dúvida", avalia Fabiana D'Atri, economista da Mauá Investimentos.
Contudo, a temporada de resultados corporativos norte-americanos continuará desempenhando o papel de driver para os mercados. Para Eduardo Machado, analista da corretora Amaril Franklin, "os balanços lá fora serão importantes para ditar o rumo".
Até agora, os bancos dos EUA vêm anunciando dados bastante ruins sob bases históricas, mas próximos às expectativas. E algumas representantes de outros setores conseguiram até mesmo superar o consenso, como é o caso do Google. Nada mal.
Assim dá para apostar com otimismo. "Acho que a tendência para as bolsas é de alta mesmo no curto prazo", opina Eduardo Machado. Especialmente diante de uma semana mais amena, com feriado na segunda-feira e menos sustos prováveis nos pregões subseqüentes.
Ata do Copom e inflação
Para o Brasil, podemos esperar os investidores "muito focados na ata do Copom", descreve Fabiana. "Vamos ver se o Comitê abre um pouco o que disse na quarta-feira passada". Talvez com um sinal mais preciso sobre a chance de aumentos complementares da Selic.
Na visão do analista da Amaril Franklin, "só essa elevação do juro básico não será suficiente para conter a força dos preços, sobretudo dos alimentos". Algo óbvio para quem acompanha os índices de inflação.
A economista da Mauá também lembra do IPCA-15 de abril, programado para sexta-feira. "O mercado já espera que esse indicador siga mostrando pressões inflacionárias". Um incômodo que se apresenta rotineiro nesta e em próximas sessões.
Fonte: http://web.infomoney.com.br//templates/news/view.asp?codigo=1079894&path=/investimentos/
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