quarta-feira, 30 de abril de 2008

Conquista de "grau de investimento" atrai capital estrangeiro

30/04/2008 - 16h05
Brasil recebe título de grau de investimento pela agência S&P
Da Redação
Em São Paulo

O Brasil adquiriu nesta quarta-feira o título de grau de investimento pela agência de avaliação de rating Standard & Poor´s. Com esta nova nota, o país entra no grupo de países considerados de pouca possibilidade de inadimplência. Isso significa que o Brasil passa a ser visto como de baixo risco para aplicações financeiras de estrangeiros.

Fonte: UOL Economia (http://economia.uol.com.br/ultnot/2008/04/30/ult4294u1293.jhtm)


30/04/2008 - 16h35
Bovespa dispara após notícia de que país virou grau de investimento

Da Redação
Em São Paulo

A notícia de que o Brasil passou a ser considerado grau de investimento pela agência de classificação de risco Standard & Poor's, divulgada na tarde desta quarta-feira, fez a Bolsa de Valores de São Paulo disparar.

Às 16h30, o Ibovespa, principal indicador do mercado brasileiro de ações, avançava 5,64%, a 67.425 pontos (acompanhe gráfico da Bolsa com atualização constante). Caso feche o dia nesse patamar, o mercado brasileiro de ações baterá recorde pela primeira vez no ano.

A obtenção do selo de grau de investimento anima investidores porque alguns fundos internacionais só colocam dinheiro em países que têm esse status.

"No curto prazo gera euforia e no médio prazo a gente vai ter algumas fontes de recursos que não podiam investir em países que não eram 'investment grade'", afirma Vladimir Caramaschi, economista chefe da Fator Corretora (saiba como a notícia do grau de investimento repercutiu entre analistas).

EUA: juros e PIB

Contribuíram para agitar as Bolsas de Valores nesta quarta-feira duas notícias vindas dos Estados Unidos. O banco central americano reduziu de 2,25% ao ano para 2% ao ano sua taxa básica de juros.

E o crescimento da economia dos Estados Unidos no primeiro trimestre deste ano surpreendeu analistas. O PIB (Produto Interno Bruto) do país expandiu-se a uma taxa anual de 0,6%, mais que o 0,2% previsto.

(Com informações de Reuters e Valor Online)
Fonte: UOL Economia (http://economia.uol.com.br/cotacoes/ultnot/2008/04/30/ult1918u931.jhtm)

Um comentário:

Camila disse...

Mais um indício do cassino que está se tornando a economia brasileira...

Algumas questões:

- Será que essa alta não vai interferir na cotação das commodities? Caso a BM&F e a Bovespa já estivessem integradas, essa elevação súbita das ações não afetaria as commodities ainda mais?

-- há algum efeito real na economia da fusão entre a BM&F e a Bovespa?