terça-feira, 13 de maio de 2008

Observatório da Crise : as perguntas

Do Grupo China para o Grupo Commodities

1) A elevação (de certa forma) dos padrões de vida nos países emergentes, as condições climáticas (como no caso da China, que é mais de 50% deserto e ainda tem que enfrentar tempestades de areia e secas) e a especulação fizeram com que o preço dos alimentos aumentasse. Esse aumento gera pressão inflacionária no mundo todo, inclusive na China, onde o índice de inflação já preocupa as autoridades. Como seria possível equilibrar os preços dos alimentos, reduzindo a pressão do aumento da inflação?

2)
A China, por ora, não tem interesse por biocombustíveis. As terras do país – em sua maior parte grandes áreas áridas – não bastam nem para fornecer comida para toda a população. Por enquanto, a inflação está sendo segurada pelo "dumping social". Quais podem ser as conseqüências no crescimento se a crise dos alimentos piorar ainda mais a vida da população chinesa?

3) Qual é o principal meio de controle da inflação na China (que impede que ela não saia do controle)? Qual característica do país ajuda nisso?


Do Grupo de Commodities para o Grupo da China

1)Para se protegerem de “surpresas” desagradáveis, os produtores agrícolas de grande porte costumam vender seus produtos antes da safra através contratos futuros negociados em bolsas e freqüentemente adquiridos por fundos hedge. Explique como funcionam esses mercados.

2)Nesse contexto, qual a função dos especuladores nos contratos futuros? Como eles agem?

3) Alguns economistas (chamados de pessimistas) fazem previsões de que o preço do barril de petróleo poderá alcançar a marca de U$200 em poucos meses. Se essa previsão se confirmar, a curto prazo, quais serão as conseqüências, sendo que países como a China já estão comprando essa commoditie em larga escala, como forma de estoque (e preparação para um possível agravamento da crise)?


Do Grupo Brasil para o Grupo EUA

1) A notícia sobre a economia brasileira que mais repercutiu na mídia internacional nos últimos dias foi a do alcance do Grau de Investimento. Muitos analistas vêem isso como uma contramão histórica, já que o Brasil consegue atrair investimentos em um período de crise nos mercados internacionais. No entanto, há temores de que a conseqüente valorização do real afete drasticamente as exportações, em especial as de commodities e de manufaturados. Em vossa análise, o saldo final dessa nova situação brasileira será positivo?

2) Quais medidas deverão ser tomadas para que o produto brasileiro seja competitivo no Mercado Internacional, mesmo em tempos de moeda valorizada?

3) Diante de da série de acontecimentos recentes, como a alta da inflação e a elevação da nota de risco do Brasil, como deverá ser a trajetória dos juros no país? Quais são os fatores envolvidos que explicam essa tendência, e qual suas implicações?


Do grupo dos EUA para o grupo do Brasil

1) Afinal, os Estados Unidos estão em recessão ou não? Há perspectivas de impedir que uma recessão ocorra em um futuro próximo?

2) Para contornar a depressão de 1929, foram feitas mudanças que introduziram um maior controle do Estado na economia, no entanto, anos depois, o mercado financeiro encontrou formas de se liberalizar. Se a atual crise dos EUA for resolvida apenas com as medidas paliativas aplicadas pelo governo, será perdida a oportunidade de estabelecimento de mudanças estruturais mais definitivas para o controle do mercado?
(Consultar a matéria: http://vozes-internas.blogspot.com/2008/05/o-risco-da-calmaria.html)

3) A desvalorização do dólar pode ser vista como um contraponto à crise para os EUA?

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